Educação

Os professores de Kumon Portugal são orientadores de aprendizagem nos centros Kumon

30 Setembro 2019

«O método Kumon não é um método de aprendizagem para adquirir conhecimentos. Para mim, é um método para aprender a adquirir conhecimentos».

(Takeshi Kumon)

 

Se entrarmos em qualquer sala de aula de um colégio ou de uma academia e perguntarmos quem é o professor, a resposta é fácil e imediata. Passa o mesmo se fizermos a mesma pergunta em qualquer um dos nossos centros Kumon. Ou realmente não é assim? O diccionário português define professor como 'a pessoa que exerce ou ensina uma ciência ou arte'.

Os professores nos centros Kumon  são orientadores que se adaptam ás crianças e estabelecem um plano de aprendizagem de forma individualizada, porque cada criança é um mundo e, desde essa perspectiva, promove o autodidatismo

Os cadernos Kumon

«Toru Kumon refletiu sobre o que não se deve fazer em vez de centrar-se no que sim tinha que fazer. Além disso, examinou a ordem de aprendizagem que tornaria o estudo mais eficiente. Desta forma nasceram os cadernos Kumon».

(Comprender a filosofia de Toru Kumon)

 

Esta frase inspiradora de Toru Kumon descreve a missão dos orientadores nos centros Kumon: favorecer a relação entre o aluno e o material para que se dê o processo de aprendizagem.

Para isso, os nossos  orientadores conhecem em profundidade os cadernos Kumon e o aluno, e trabalham diariamente respondendo a como ensinar-lhes e que objetivos perseguimos em cada nível ou inclusivamente em cada caderno. De início, tudo passa por resolver as folhas dos cadernos Kumon, mas não de qualquer maneira: desde a perspectiva de uma criança que trabalha por cima do seu nível escolar.

Por exemplo, na hora de resolver um nível A, o orientador entra na pele de uma criança de 4 anos que se enfrenta a esses exercícios pela primeira vez e deduz quais podem ser as suas reacções, que estratégias vai seguir para responder a um exercício, como vai interpretar um exemplo ou que tipo de erros vai cometer. Cada criança é um mundo e num dia de aulas é pouco o tempo para observar o trabalho individual de cada um. Muitas vezes temos que reagir quase de forma imediata diante uma criança que tem uma dificuldade. Este tipo de exercícios faz-nos ser muito mais ágeis e proporciona mais capacidade de reação.  

Aprender das crianças 

«Para nós, aprender das crianças é mais importante inclusivamente que a nossa missão. [...] Não há nada que defina melhor o método Kumon que "aprender dos alunos"». 

(Toru Kumon)


Na Kumon, é o orientador quem aprende das crianças para seguir aprofundando na nossa própria forma de orientar, porque o método Kumon está em constante evolução.

Aprender a aprender

«O nosso trabalho como educadores não é encher as crianças de conhecimentos como se fossem caixas vazias, mas sim animá-lo para que aprendam, a que desfrutem aprendendo e que sejam capazes de estudar qualquer coisa que desejem ou necessitem o futuro».

(Toru Kumon)


A situação ideal nos centros Kumon quando algum aluno requere ajuda é promover o autodidatismo, mas sempre da mão de um orientador que intervém brevemente e o deixa pensar. Não necessitamos que o aluno nos dê uma resposta imediata.

É essencial deixar analisar, que sejam eles que descubram a solução. Não muda nada que um aluno empregue 10 ou 15 minutos pensando como resolver um exercício se foi preparado para isso. E isso é algo que temos que treinar desde o primeiro dia. O aluno deve ter interiorizado a dinâmica de recorrer como exemplos aos cadernos Kumon e procurar aí a solução. Por isso é tão importante que as nossas pistas remetam o aluno directamente para o próprio exemplo daí que os nossos elogios reforçam isso mesmo.

É muito importante reconhecer o esforço dos nossos alunos de forma constante, que se sintam valorizados e motivados para seguir o seu caminho para o êxito educativo.